Nos últimos
anos, tem havido na Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) um importante debate sobre a ordenação de mulheres ao
ministério pastoral (veja aqui). Na assembleia da Associação Geral
de 2015, foi votado que as divisões mundiais da IASD não devem ter autonomia
para decidir sobre essa prática; portanto, a igreja continuará não ordenando pastoras. No entanto, ao contrário do que muitos supõem, o voto não diz respeito ao ministério de pastoras nem à ordenação de anciãs
(veja aqui).
Na última assembleia da Associação Geral, o pastor Ted
Wilson, presidente mundial da IASD, explicou que “o voto não tem que ver com o
fato de mulheres serem ordenadas como anciãs de igrejas locais, uma prática
regulamentada pela igreja que existe há várias décadas”. Ele declarou que “o voto
também não está relacionado a pastores comissionados, que, de acordo com os
regulamentos da igreja, podem ser homens ou mulheres” (veja aqui).
Desde 1975, a Associação Geral da IASD autoriza a ordenação de anciãs de
igrejas locais, e, desde 1990, autoriza o ministério de pastoras comissionadas
(não ordenadas) (veja aqui). Pastoras comissionadas da IASD podem
desempenhar quase todas as funções de um pastor ordenado, inclusive presidir
igrejas e realizar cerimônias de batismo e casamento (veja aqui). Cada divisão mundial da IASD possui
autonomia a respeito dessas práticas, e a Divisão Sul-Americana decide não ter
pastoras nem anciãs em seu território.
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