Alexandro Bullón e a Ordenação da Mulher

Depoimento retirado de www.adventistelders.com

Alexandro Bullón é Pastor/Evangelista, na America do Sul e no mundo desde 1969 e atuante até hoje.

      Estou certo de que o Concílio de Outono da Conferência Geral , em sua última reunião, foi inspirado por Deus ao recomendar que a igreja mundial, representada pelos seus delegados em San Antonio, decida por "sim" ou "não" para permitir às divisões mundiais prover políticas que determinem a ordenação da mulher. A igreja cresceu. Um pequeno grupo de fiéis do final do século 19 se tornou uma família multicultural com quase 20 milhões de crentes em todo o mundo. Esse crescimento tem um preço: respeitar a diversidade de raças, línguas e culturas entre a unidade, que é o que Jesus sonhava quando Ele disse: "para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:21).

      Conforme eu pregava o evangelho em diferentes países do mundo, eu me alegrava em ver a diversidade de nossa família mundial, e por esse motivo eu apoio o "sim". Sou a favor de se permitir que cada divisão decida se deve ou não ordenar nossas irmãs. Fazer isso é aceitar o desafio de continuar a sermos uma igreja unida em nossa diversidade.



Abaixo a tradução da declaração do vídeo:

      "Minha preocupação é com a unidade da igreja. O sonho de Deus é ver a Sua igreja unida, trabalhando junta para finalizar a obra. Mas unidade não é a mesma coisa que uniformidade. Podemos ser uma igreja unida com uma diversidade de cores, línguas e culturas.
      Por esse motivo, considerando que há dois pontos de vista diferentes acerca da ordenação de mulheres, a Conferência Geral formou um comitê especial com representantes de todas as divisões para estudar esse assunto, e esse comitê informou que a ordenação de mulheres não é uma questão teológica ou doutrinária, mas cultural. Depois disso, todo o concílio da Conferência Geral decidiu  levar a questão à igreja mundial, que se reunirá em San Atonio, Texas (EUA) em julho para decidir com um 'sim' ou um 'não' se deve-se permitir a cada união definir o que é melhor para seu próprio território. Por esse motivo, eu apóio o 'sim'; creio que essa é uma maneira sábia e correta de se fazer as coisas, e eu acredito que esse é o caminho pelo qual Deus está dirigindo a Sua igreja."

3 comentários:

  1. Questão cultural ??/ Me parece inconsistente esta posição. Gostaria de ver Bullon defendendo sua posição diante de Doug Batchelor.

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  2. Gostaria de o ver dizer a mesma coisa se no lugar de ordenação de mulheres fosse por exemplo homossexuais ou transexuais, que de acordo com sua cultura permeiam o mundo de hoje. Estou decepcionado com a visão neo cristã do pastor Bullon.

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    1. Martius, creio que o ponto do Pr. Bullón é que a questão da ordenação da mulher não é uma questão doutrinária e não há uma orientação bíblica sobre o assunto, diferente da questão da homossexualidade. Se não há uma orientação bíblica inequívoca, é sim uma questão meramente cultural.

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